quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Felizes, por um momento!

Li num certo texto uma frase muito interessante onde dizia assim:  Ele [o amor]  não começa com "Era uma vez" e nem termina com "Felizes para sempre". Nem terminei de ler o texto... fiquei vagando nos meus pensamentos, que freneticamente começaram a brotar da minha fértil e estranha cabeça. Não me prendi no “era uma vez”, mas fiquei chocado de como é comum a gente não acreditar mais no “Felizes para Sempre”. O que estamos nos tornando?
                Me sinto na obrigação de ter o tal “felizes para sempre” como uma crença e uma busca constante... Não falo apenas de felicidade na vida marital, falo de âmbitos  gerais de nosso cotidiano. Nos, seres humanos, estamos crendo cada vez menos que podemos ser realmente felizes. Esquecemos das pequenas coisas... Estamos valorizando com fé negra o efêmero, o passageiro e o que não nos completa de fato.
Tornamo-nos exigentes no nosso consumo, e extremamente despretensiosos com nós mesmos. Alguns acham que amar a si mesmos é estar bonito, ser vaidoso. Não, o amor por si mesmo começa no auto-respeito. Fazer quem amamos felizes... Se livrar do que impede a livre circulação de sangue nas veias da sua vida!
                De forma alguma eu condeno prazeres passageiros, mas acredito muito mais nas raízes. E, acredite, nós invertemos nossas posições, paramos de trabalharmos no que amamos pra trabalharmos no que dá dinheiro, paramos de buscar o paixões pra beijarmos desconhecidos numa balada. Deixamos de sonhar, de viver, e passamos essencialmente a lamentar e conseqüentemente...  Vivermos prazeres pobres e escassos pra tentar fingir que somos felizes.  

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